In english: My Linux Setup for 2022.

Minha configuração Linux para 2022

09/01/2022

Captura de tela do meu desktop Linux. É exibido a barra superior, a dock com os apps abertos na parte inferior e um papel de parede de galáxia.

Sempre digo para as pessoas que os melhores sistemas operacionais e ferramentas são aqueles que as fazem mais felizes (e produtivas). Tenho usado Windows tanto na minha máquina pessoal quanto na minha máquina de trabalho nos últimos anos e tem sido uma boa experiência no geral. O advento do WSL2 me permitia executar uma distribuição Linux dentro do Windows sem grandes problemas. E essa era a razão pela qual me mantive exclusivamente no Windows por tanto tempo.

Mas em 2022 quero tirar proveito total do meu hardware, então decidi migrar para Linux na minha máquina de trabalho. O WSL2 é ótimo, mas ainda é virtualização e a performance não se traduz perfeitamente. Particularmente tinha dois problemas na minha configuração anterior (com Windows): executar o PHP Storm com código armazenado no WSL2 é bem problemático e recentemente tenho rodado contêineres Docker bem pesados que seriam melhor aproveitados se fossem executados nativamente no Linux.

Minha máquina de trabalho é um Dell Inspiron 3583 com processador Core i7-8565U, 16GB de RAM e um SSD NVMe de 256GB.

A Distro Escolhida: Pop_OS! 21.10

O Pop_OS! é sensacional. Criado pela System76, é uma distribuição baseada no Ubuntu e é a visão que eu queria que a Canonical tivesse com o Ubuntu Desktop. A interface é elegante, é altamente customizável, a loja de aplicativos é boa, o suporte a drivers excelente e a comunidade ao redor do sistema só tem crescido.

Aplicativos

Para navegação, Firefox e Chromium. Para programar e escrever código, PHP Storm, VSCode, Sublime Text e PyCharm. Para gerenciamento de banco de dados, Dbeaver CE. Para captura de telas, Flameshot. Para escrita de documentos, LibreOffice (pré instalado) e Google Docs. Meu terminal é o OhMyZsh. E para gerenciar containeres, Docker e Docker-Compose.

Ajustes na Interface

Particularmente não acho a fonte padrão do Ubuntu muito bonita, então instalei a família de fontes Roboto e defini Roboto Regular (11) como fonte para elementos de texto na interface e Roboto Bold (10) para títulos de janelas.

Falando dos plugins do Gnome, o Sound Input & Output Device Chooser me permite alterar entre dispositivos de áudio diretamente na barra superior. Como eu mudo várias vezes de dispositivo (geralmente entre headset e áudio HDMI), essa extensão é uma bênção. O Status Area Horizontal Spacing reduz o espaçamento horizontal dos ícones que ficam à direita na barra superior.

Usando o gnome-tweaks, adicionei também a porcentagem ao lado direito do ícone de bateria.

Já o tema escolhido foi o WhiteSur Gtk Theme, que replica o visual do MacOS. Escolhi ele não apenas porque gosto do visual do MacOS, mas porque o tamanho das bordas de janela desse tema são muito melhor aproveitadas que o padrão do Gnome. Estou usando apenas o tema GTK (WhiteSur-dark-solid). Nenhum ícone, dock ou cursor foi alterado.

Estou utilizando a dock padrão. Configurei para que ela desapareça quando não estiver sendo utilizada e que não ocupe toda a largura da tela (ela vai aumentado de tamanho a medida que novos ícones vão sendo adicionados). O tamanho escolhido foi o pequeno (36px).

Estou muito satisfeito com essa configuração. Como esperava, executar as coisas nativamente leva a uma melhor performance, menos calor gerado pela máquina e melhor duração da bateria. O futuro do Linux no desktop nunca pareceu tão promissor!

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